Meu nome é Priscila Pereira
e nunca fui de ter muitos frufrus, querer coisas de marca ou me importar mais
com o valor econômico das coisas do que a qualidade, para mim, se a roupa veste
bem em mim ou nos meus filhos, eu não ligo de entrar em uma loja de preço único
de R$12,00 e comprar o que eu preciso.
Quero criar meus filhos para
que eles tenham esta consciência, pra que pagar muito a mais por um produto, se
tenho outra opção com qualidade e mais barata? Não estou querendo criar e nem
ser uma pessoa mesquinha, mas quero provocar este pensamento neles.
Se não tenho condições de
fazer uma mega festa de aniversário para eles, beleza, faço um bolo com muito
brigadeiro, chamo os sobrinhos, brincamos e pronto, a alegria esta completa.
Eu trabalho o dia todo e meu
marido também, então tentamos aproveitar ao máximo o tempo que temos com nossos
filhos e para isso não precisa de muita coisa, um abraço apertado, dar um banho
bem gostoso, tipo SPA, com direito a
creminho e tudo, fazer um pic nic, nem que seja no quintal, deixar as crianças
brincarem com barro, tinta, massinha, esquecer um pouco a limpeza da casa e
voltar a ser criança com eles, é maravilhoso, gostaria de compartilhar estas
idéias com mais mães, mostrar o quanto é importante que a criança sinta que é
compreendida por seus pais, isso gera segurança.
Queria poder chegar até as
mamães mais carentes e dizer: “Não é por falta de dinheiro, que sua casa vai
ficar sem amor.” Fazê-las entender que não precisa muito para entender uma
criança, afinal todos nós já fomos crianças e sabemos o quanto é difícil não
ser compreendido pelos adultos. Com diz a Dra. Betty Monteiro, não existe mãe
perfeita, mas podemos ser melhores e guiar nossos filhos no melhor caminho.
Precisamos de projetos
sociais para cuidar dessas mães que não tiveram a oportunidade de serem
devidamente cuidadas por uma Mãe, que por algum motivo quebraram este vínculo e
quando chegam os filhos, surgem vários dilemas internos e a formação de
vínculos com estes filhos se torna complicado.
Obrigada
Carinhosamente
Priscila Pereira